sábado, 28 de fevereiro de 2009

Acampamento de Carnaval em Patrulha

A aventura começou às 21 horas do dia 20 de Fevereiro, uma Sexta-Feira.
Assim que chegámos à Sede fomos re-arrrumar as mochilas e dividir a comida por todas as mochilas, para que ninguém tivesse que ir demasiadamente carregado.
Como estávamos todos “rotos”, assim que terminámos a tarefa fomos para o canto, despimo-nos e começámos a dormir.
Acordamos no Sábado quando eram 7 da manhã e tomamos o pequeno-almoço: um belo dum Nestum com leite.
Logo a seguir o pai do Guia, o Sr. Carlos, foi levar-nos até a Tapada Militar.
Quando lá chegámos um Guarda-Florestal veio indicar-nos, qual era o sítio onde íamos ficar. E qual não foi o nosso espanto quando vimos que naquele sítio havia muitas vacas!
Chegamos ao terreno e montamos o abrigo, para logo de seguida fazermos o almoço: uma Carne à Bolonhesa com massa esparguete. E assim que terminámos fomos lavar as marmitas e encher os cantis que já estavam vazios.
De seguida, a Sara, a nossa responsável, começou por explicar aos elementos novos da Patrulha o que era a caderneta e para o que servia.
Passado algum tempo fomos dar um passeio e encontramos um ribeiro. Seguimos o ribeiro e fomos dar a um campo de simulações do Exército, onde nos atolamos na lama. O Bernardo, o tesoureiro, ficou toda sujo de lama e nós fartámo-nos de rir. Foi realmente muito engraçado.
Mas escuteiro que se preze ajuda os companheiros e nada como ir lavar as botas ao ribeiro que tínhamos encontrado, onde o Afonso ajudou o mais sujo de todos nas tarefas de limpeza.
Logo a seguir, em conjunto, fizemos o “Jogo do Sisal”. Trata-se de um jogo onde, de os olhos vendados, tínhamos que seguir o cordão até à ponta. Está mesmo a ver-se que foi outra risada colectiva.
A seguir fomos arrumar os abrigos e depois fomos fazer o jantar. Desta vez foi um “arroz com todos”, ou seja com queijo, salsichas, chouriço e, claro, arroz. Simplesmente delicioso!
Acabamos de comer, arrumamos os tachos para serem lavados no dia seguinte e fomo-nos deitar. Estamos exaustos!
No Domingo, acordamos completamente estremunhados de tanto sono e fomos lavar as marmitas para logo a seguir tomarmos o pequeno-almoço.
Como íamos andar fora todo o dia fizemos o almoço: sandes de fiambre e paio e tudo dentro da mochila, metemos pés ao caminho para a portaria e a seguir para a Tapada Real.
Aí chegados começamos o passeio pedestre de 7,5 km’s.
Um dos nossos objectivos era observar e fotografar animais, encontrar as suas pegadas e excrementos.
O primeiro animal que vimos foi um Escaravelho. Andamos mais um pouco e encontramos uma Rã Verde, de seguida encontramos uma pegada de Gamo. A caminho do monte mais alto da Tapada de Mafra encontramos uma aranha enorme e logo a seguir vimos pegadas de Javali. Já perto do sobreiro mais antigo da Tapada Real, que tem 250 anos, encontrámos Gamos. Seguimos o percurso e fomos dar a uma fonte que tinha alguns Tritões Marinhos, e ainda vimos Veados.
Já quando íamos embora a Patrulha fez um moche ao Guia e lá veio uma outra risada colectiva.
Um guarda-florestal levou-nos até ao portão do Muro Seco e daí rumámos até ao local do acampamento onde fizemos um outro jogo do sisal, igual ao anterior, mas desta vez organizado por dois elementos da patrulha: o Afonso e o Miguel.
Como se estava a aproximar a hora fomos fazer o jantar, metemos mãos à obra.
Desta fez foi o Prato de Patrulha.
A receita é fácil: um pouco de azeite numa panela com cebola cortada aos cubos que fritou um pouco. Juntámos carne de novilho aos pedaços e deixámos cozer. Assim que terminou tirámos a carne e fizemos rolos com pedaços de queijo e fiambre, que segurámos com esparguete cru. Acompanhámos com esparguete. Só podemos dizer: estava delicioso!
Como o Bruno, o Guarda Material, tinha que ir embora acompanhámo-lo até ao local onde estava o seu pai e quando chegámos ao local do acampamento fomos fazer o Fogo de Patrulha. Conversámos sobre o acampamento e fomos dormir, mais uma vez completamente exaustos, mas muito felizes.
Já na Segunda-feira de manhã tomámos um delicioso pequeno-almoço de Nestum de chocolate e, depois das tarefas de limpeza, fomos fazer uma “guerra” de balões de água no campo de simulações do Exército.
Mas falta aqui dizer que ainda no acampamento mascarámo-nos e fizemos filmagens com a câmara da Sara e a nossa “guerra” foi feita já naquelas figuras engraçadas.
A brincadeira foi tanta que acabámos por almoçar quando eram 17 horas. Nem imaginam o que nos soube bem aquela cebolada de atum: estávamos completamente esfomeados!
Seguidamente fomos dar um passeio na Tapada Militar, de onde pudemos observar a bela paisagem de Mafra.
Chegados ao acampamento desmontámos os abrigos e rumámos à Portaria, onde o Sr. Carlos nos esperava para nos levar de volta à sede.
E assim acabou o acampamento.
Apesar do cansaço que tínhamos e das saudades da nossa casa, viemos todos felizes e com vontade que o próximo acampamento chegue rapidamente.

Patrulha Veado
(foto da net)



Já não era sem tempo!

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